ECONOMIA – Alckmin destaca importância do novo Acordo de Regras de Origem para integração e competitividade do Mercosul



O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou hoje que a conclusão do novo Acordo de Regras de Origem do Mercosul vai impulsionar a integração e resiliência das cadeias de produção do bloco. Durante o 11º Fórum Empresarial do Mercosul em Brasília, Alckmin apresentou um vídeo onde afirmou que as negociações do acordo foram concluídas, o que será fundamental para aumentar a previsibilidade do ambiente de negócios e a competitividade no comércio internacional.

O novo acordo adotou as melhores práticas internacionais, simplificando normas e tornando o mecanismo de verificação e controle de origem mais ágil. Uma das principais mudanças é o aumento de 5% no limite de insumos importados em um produto com origem brasileira, o que significa que uma mercadoria para ser considerada nacional, pode ter no máximo 45% da matéria-prima comprada de fora do Mercosul.

Além disso, o vice-presidente destacou que as regras agora valem para 100% dos produtos industriais e 80,5% dos agrícolas, enquanto os outros 19,5% mantiveram o percentual de 40%. Argentina, Paraguai e Uruguai possuem limites de insumos importados de 45%, 60% e 50%, respectivamente.

Alckmin também elogiou o protocolo de compras públicas do Mercosul, afirmando que terá um “efeito indutor no desenvolvimento inclusivo e sustentável do bloco, além de dar mais eficiência à prestação de serviços públicos nos países membros”. Ele ressaltou o esforço brasileiro na presidência pro tempore do bloco para concluir acordos com a União Europeia e com Singapura, considerando-os de grande importância geopolítica e sinal de integração em um mundo cada vez mais fragmentado.

Essas mudanças representam um avanço significativo para o Mercosul e demonstram uma atitude proativa por parte dos países membros em buscar maior integração e competitividade no cenário global. A partir desses acordos, os países do bloco poderão fortalecer suas relações comerciais e buscar novas oportunidades de crescimento econômico.

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