ECONOMIA – AGU aciona Polícia Federal para investigar onda de fake news sobre taxação do Pix e abusos de comerciantes. Medidas visam proteger consumidores.



Nesta quarta-feira (15), a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que notificará a Polícia Federal para investigar os responsáveis por disseminar fake news relacionadas à taxação do Pix. Além disso, o órgão solicitará à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça que investigue possíveis cobranças abusivas realizadas por comerciantes que estabeleceram preços diferenciados entre transações feitas via Pix e em dinheiro físico.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, destacou a importância dessas medidas após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, revogarem uma instrução normativa que modernizava a fiscalização de movimentações financeiras. Além disso, foi anunciada a edição de uma medida provisória para garantir a gratuidade, o sigilo bancário e a isenção de impostos nas transações realizadas por meio do Pix.

Messias ressaltou que a AGU identificou a prática de crimes contra a economia popular e de estelionato e falsidade ideológica por parte dos responsáveis pela disseminação de informações falsas sobre a taxação do Pix. Além disso, também apontou a necessidade de investigar e coibir práticas abusivas por parte de comerciantes que estejam aproveitando-se da novidade do Pix para cobrar valores indevidos dos consumidores.

Com o objetivo de proteger a população de novos golpes, a AGU solicitou que a Senacon e os Procons estaduais promovam campanhas de conscientização sobre o uso correto do Pix e disseminem informações precisas para evitar possíveis fraudes.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a gravidade das fake news associadas à taxação do Pix e afirmou que o governo tomará providências judiciais contra os golpistas responsáveis por disseminar informações falsas e aplicar golpes nos consumidores. Haddad destacou a importância de combater as organizações criminosas que se aproveitam da desinformação para prejudicar a população.

Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja atenta e busque informações confiáveis sobre as transações realizadas por meio do Pix, evitando cair em golpes e protegendo seus direitos como consumidores. A atuação conjunta da AGU, Polícia Federal, Senacon e Procons estaduais é essencial para garantir a segurança e transparência nas operações financeiras realizadas no país.

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