O programa, chamado Restaura Amazônia, tem como principal objetivo ampliar o impacto dos projetos selecionados em editais e restaurar cerca de 15 mil hectares de vegetação nativa. Atuando nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão, o programa pretende transformar o chamado Arco do Desmatamento no Arco da Restauração.
Além disso, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) também se compromete a contribuir na contenção do desmatamento e conservação da biodiversidade em terras indígenas, territórios de povos e comunidades tradicionais, unidades de conservação, áreas públicas não destinadas e APPs e reserva legal de áreas de assentamento e pequenas propriedades rurais.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, ressaltou a importância dos projetos de conservação, restauração e uso sustentável de florestas e outros ecossistemas, que visam à mitigação das mudanças climáticas e ao aumento da resiliência climática. Por sua vez, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, explicou que a iniciativa traz benefícios tanto para a mitigação da mudança climática quanto para as comunidades locais, estruturando a cadeia de restauração e gerando renda e emprego no próprio território.
O Restaura Amazônia prevê a preservação da biodiversidade, disponibilidade de recursos hídricos, redução da erosão, melhoria do microclima, remoção de dióxido de carbono da atmosfera, além de geração de empregos e renda. Com isso, o programa contribui para a implementação do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg) e fortalece a cadeia produtiva da recuperação, atraindo investimentos e consolidando um sistema de monitoramento.