As vias leiloadas estavam sem concessionárias responsáveis há aproximadamente um ano e meio. O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a nova modelagem do leilão resultou em um desconto de mais de 50% no valor do pedágio comparado ao que era cobrado anteriormente na região. Segundo ele, a tarifa inicial já era 30% inferior em termos reais à tarifa praticada no leilão anterior, o que significa um investimento garantido e um desconto de 50% em relação à tarifa anterior.
Os investimentos previstos para o trecho pelo vencedor do leilão serão de R$ 7,9 bilhões, sendo que 47% desse valor será destinado à expansão e melhoria da capacidade das rodovias. Os custos operacionais devem ser de R$ 5,2 bilhões, que serão utilizados em serviços gerais e administrativos, como serviço médico, mecânico e pontos de descanso para caminhoneiros. Ao todo, espera-se um investimento total de R$ 13,1 bilhões no lote.
O contrato de concessão terá validade de 30 anos e abrangerá uma extensão total de 473 km, incluindo as rodovias BR-277/373/376/476 e as PR-418/423/427. Entre os principais benefícios que serão realizados pela vencedora do leilão estão obras de duplicação em 344 km, faixas adicionais em 81 km, terceira faixa em 38 km e vias marginais em 41 km. Além disso, estão previstas a instalação de 11 passarelas, 60 paradas de ônibus, 79 obras de arte e especiais, e a criação de 9 bases de serviços operacionais e de atendimento ao usuário, que contarão com ambulâncias, guinchos e caminhões para atendimento mecânico.
O ministro dos Transportes informou que estão programados mais 5 leilões de rodovias em 2023, além de outros 9 no próximo ano. De 2023 a 2026, serão realizados um total de 35 leilões rodoviários. Esses investimentos visam melhorar a infraestrutura de transporte rodoviário no país e promover o desenvolvimento econômico das regiões beneficiadas.