ECONOMIA – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplica multa de R$ 102 milhões ao “Faraó dos Bitcoins” por prática de fraude.

No último dia, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) impôs uma multa no valor de R$ 102 milhões a Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, além da empresa G.A.S. Consultoria e Tecnologia e Mirelis Yoseline Diaz Zerpa. Cada um dos envolvidos terá que pagar uma multa de R$ 34 milhões. A CVM acusou o trio de realizar oferta pública de valores mobiliários sem o devido registro ou dispensa da comissão. Vale ressaltar que a empresa é de propriedade de Glaidson e Mirelis.

Essa penalidade imposta pela CVM vem acompanhada de uma proibição. Glaidson Santos, Mirelis Yoseline Diaz Zerpa e a empresa G.A.S. Consultoria e Tecnologia estão proibidos de atuar, direta ou indiretamente, em qualquer tipo de operação no mercado de valores mobiliários pelos próximos 8 anos e meio. Tal medida foi aplicada devido às acusações de fraude contra o trio.

Glaidson Santos, que está detido na Penitenciária Federal de Catanduvas, no estado do Paraná, desde janeiro deste ano, foi preso inicialmente no mês de agosto de 2021. Ele é acusado de operar um sistema de pirâmide financeira envolvendo moedas digitais e de causar prejuízo a investidores.

É importante destacar que a CVM é uma instituição vinculada ao Ministério da Economia do Brasil, responsável por regular e fiscalizar o mercado de valores mobiliários no país. Sua principal missão é garantir a proteção dos investidores e a regularidade do mercado, além de promover o desenvolvimento sustentável do mercado de capitais.

A multa milionária imposta a Glaidson Acácio dos Santos e à empresa G.A.S. Consultoria e Tecnologia é um exemplo claro da atuação da CVM no combate a práticas ilegais e fraudulentas no mercado financeiro. A falta de registro ou dispensa da CVM para a oferta pública de valores mobiliários é uma infração grave, sujeita a severas penalidades.

Com essa decisão, a CVM reforça a importância da transparência e da legalidade nas operações financeiras, buscando preservar a confiança dos investidores e a integridade do mercado como um todo. Essa medida punitiva serve como um alerta para outros agentes do mercado, mostrando que as práticas fraudulentas não são toleradas e serão severamente punidas.

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