Os países que retiraram as restrições incluem Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Japão, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã. Essa decisão é particularmente significativa para a economia brasileira, já que o setor avícola representa uma parcela considerável das exportações do país.
Importante ressaltar que, no dia 18 de junho, o Brasil foi oficialmente declarado um país livre da influenza aviária. O Mapa cumpriu rigorosamente os protocolos internacionais, que exigem um período de 28 dias sem novos registros de gripe aviária em propriedades comerciais. Apesar dessa boa notícia, 14 países, além da União Europeia, ainda mantêm restrições totais à importação de carne brasileira. Além disso, 18 nações, juntamente com o Reino Unido, têm um embargo parcial, afetando especificamente a carne oriunda do Rio Grande do Sul. Catar, Emirados Árabes e Jordânia suspenderam as importações apenas dos produtos provenientes de Montenegro.
O Mapa declarou que continua em diálogo com as autoridades sanitárias internacionais, fornecendo as informações técnicas necessárias para assegurar a segurança sanitária e promover a retomada das exportações o quanto antes. As ações em curso visam não apenas garantir a saúde pública, mas também minimizar os impactos econômicos decorrentes dessas restrições.
A gripe aviária, que pode afetar aves e, em casos raros, mamíferos, é transmitida principalmente pelo contato direto com aves doentes ou com materiais contaminados. Embora a doença raramente afete seres humanos, o Mapa recomenda cautela e a adoção de medidas preventivas. O ministério assegura que, desde que devidamente preparados, carnes e ovos são seguros para o consumo.