A pauta do movimento inclui a solicitação de políticas que melhorem a qualidade de vida, trabalho e fortalecimento dos povos do campo, floresta e águas. Dentre as reivindicações, estão inclusão produtiva, práticas sustentáveis na agricultura familiar, financiamentos, assistências técnicas, proteção, produção, armazenamento, agroindustrialização e acesso a mercados. Além disso, o movimento também aborda questões ambientais, reforma agrária, regularização e crédito fundiário, inclusão digital, melhoria da infraestrutura e relacionamento com outros países, direitos humanos e políticas sociais.
O secretário de Política Agrária da Contag, Alair Luiz dos Santos, ressaltou a importância da ampliação das políticas públicas para garantir condições dignas para as famílias do campo. Segundo ele, a reforma agrária deve proporcionar não apenas a divisão de lotes, mas também condições para produção de alimentos saudáveis e qualidade de vida no campo.
A programação do evento inclui plenárias e atos públicos em frente a órgãos importantes em Brasília, como o Banco Central e os Ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento. Na terça-feira, estão programados atos em outros ministérios e panfletagem na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que o governo federal dê uma resposta sobre as negociações da pauta apresentada durante o evento.
O 24º Grito da Terra Brasil reforça a luta dos agricultores familiares por políticas que promovam a igualdade social e o desenvolvimento sustentável no campo, demonstrando a importância do diálogo e da mobilização para a construção de um país mais justo e inclusivo.