De forma direta, Ricardo Nunes perguntou a Boulos se ele já foi a favor da liberação de drogas, se já defendeu o fim da Polícia Militar e se já apoiou a legalização do aborto. O candidato do PSOL respondeu de maneira firme, destacando que defende um modelo da polícia que funciona na Europa, um modelo que trata o crime com rigor, mas que trata todos os cidadãos de forma igualitária, independentemente de sua origem social.
Ao abordar a questão das drogas, Boulos enfatizou a importância de distinguir entre traficantes e dependentes químicos. Ele afirmou que os traficantes devem ser tratados como criminosos, enquanto os dependentes precisam de tratamento e resgate. Por outro lado, Nunes parece defender uma abordagem mais punitiva em relação aos dependentes químicos.
No que se refere ao aborto, Boulos afirmou que é a favor da vida, mas ressaltou que a lei prevê situações em que a interrupção da gravidez é permitida, como em casos de estupro, risco de vida ou inviabilidade do feto. Ele destacou a importância de cumprir a legislação vigente nesse sentido.
Além disso, Boulos fez acusações ao prefeito, mencionando a presença de pessoas suspeitas ao seu redor, como Eduardo Olivatto, que seria cunhado de um conhecido líder do PCC, Marcola. Essas acusações tornaram o debate ainda mais acalorado e evidenciaram as divergências entre os candidatos.
Em meio a essas trocas de acusações e posicionamentos distintos, os eleitores puderam conhecer um pouco mais sobre as propostas e convicções dos candidatos e, assim, se prepararem para o momento das urnas. A disputa pela Prefeitura de São Paulo segue acirrada e cheia de debates intensos como esse.