De acordo com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), a legislação vigente permite a entrada de televisores no presídio, desde que regulamentada. Porém, a inspeção com detectores de metal e outros dispositivos de segurança revelou a presença dos celulares, além de quatro carregadores, um modem e dois isqueiros em meio aos eletrodomésticos.
Ambos os envolvidos foram identificados, e uma das partes se destacou por ser um policial militar da reserva, o que causou ainda mais atenção dos agentes prisionais. As televisões, com 24 polegadas cada, foram apresentadas como destinadas a módulos específicos da unidade prisional, mas a tentativa de contrabando foi rapidamente contida.
Os agentes da Polícia Penal, ao procederem com a abordagem, confirmaram a infração e procederam com a prisão dos visitantes, que foram levados à Central de Flagrantes para o devido processo legal. A ação evidencia os contínuos desafios enfrentados dentro do sistema prisional no Brasil, onde a entrada de aparelhos eletrônicos e outros itens proibidos representa uma tentativa de favorecimento e agravamento da criminalidade dentro das penitenciárias.
Este incidente reflete a constante vigilância necessária para combater o contrabando de itens ilícitos que podem comprometer a segurança tanto de detentos quanto de funcionários. O episódio ainda levanta questionamentos sobre a capacidade das instituições penitenciárias em gerenciar e monitorar a entrada de bens permitidos, além de destacar a importância do trabalho dos agentes penitenciários no cumprimento da lei.