Cinema Brasileiro Recebe ‘O Homem Mais Feliz do Mundo’
No dia 2 de outubro, os cinemas brasileiros ganham um novo título impactante: o drama “O Homem Mais Feliz do Mundo”, também conhecido pelo seu título original “Najsrećniot Čovek”. Sob a direção da cineasta macedônia Teona Strugar Mitevska, a obra já conquistou atenção internacional, fazendo sua estreia na prestigiosa mostra Orizzonti da 79ª Mostra de Cinema de Veneza. Além disso, o filme foi selecionado como representante oficial da Macedônia do Norte na corrida pelo Oscar.
A narrativa se desenvolve em torno de Asja, interpretada pela talentosa Jelena Kordić Kuret, uma mulher que está na faixa dos 40 anos e participa de um encontro de speed dating em Sarajevo. Nesse evento, ela conhece Zoran, um banqueiro da mesma idade. Porém, o que parece ser um encontro comum rapidamente se transforma em um momento de intensa revelação. Zoran não procura amor, mas sim perdão, uma vez que carrega a pesada culpa de acreditar ter atirado em Asja durante a turbulenta guerra da Bósnia. Essa descoberta instalada cria uma atmosfera de tensão, afetando não só os protagonistas, mas também todas as pessoas ao redor, e inicia um doloroso processo de reavaliação de suas memórias e da busca por reconciliação.
A escrita do roteiro é uma colaboração entre Teona Strugar Mitevska e Elma Tataragić, que conseguem combinar a complexidade emocional dos personagens com o contexto histórico do conflito bósnio. Essa coprodução envolve várias nações, incluindo Macedônia do Norte, Bósnia e Herzegovina, Bélgica, Croácia, Eslovênia e Dinamarca, e foi filmada nas ruas históricas de Sarajevo, enriquecendo ainda mais a narrativa com uma autentica ambientação.
Com uma duração de 95 minutos, “O Homem Mais Feliz do Mundo” promete provocar reflexões profundas sobre dor, perdão e a busca de um futuro mais ameno após traumas coletivos. A produção é distribuída pela Pandora Filmes no Brasil e recebe classificação indicativa de 14 anos.
Não perca a oportunidade de assistir a este drama que toca na essência da condição humana, explorando o que significa confrontar o passado e os fantasmas que ele carrega.