Essa medida radical dividiu opiniões entre os frequentadores da academia. Enquanto alguns “ratos de academia” se revoltaram com a proibição, outros empresários ao redor do mundo decidiram seguir o exemplo de Doherty. A justificativa do fundador da Doherty’s era de que as consequências de permitir que os alunos filmassem suas rotinas de exercícios estavam afetando a indústria fitness de maneira negativa.
Doherty explicou sua decisão em uma entrevista ao podcast The Dos and D Show, onde revelou que a situação estava fora de controle, com muitas pessoas utilizando tripés para filmar seus treinos. Ele ressaltou a importância de proteger a privacidade de seus clientes, especialmente os famosos, que não deveriam ter suas imagens compartilhadas sem autorização.
Apesar das críticas e da previsão de perda de alunos, a proibição de filmagens durante os treinos teve resultados surpreendentes para a academia de Doherty. Segundo ele, a medida atraiu novos clientes e teve impacto positivo no ambiente da academia.
A decisão de Doherty também influenciou academias ao redor do mundo, com muitos estabelecimentos seguindo o exemplo e proibindo selfies e vídeos durante os treinos. No Reino Unido, por exemplo, a PureGym implementou a mesma regra visando garantir a segurança e a privacidade dos alunos.
Diversas personalidades do mundo fitness expressaram apoio à proibição de filmagens, ressaltando a importância de se concentrar no treino em si, em vez de se preocupar com a filmagem ideal. A tendência de distração causada pelas câmeras durante os exercícios foi um dos argumentos levantados em defesa da proibição.
Assim, a decisão de Tony Doherty causou um impacto significativo na indústria fitness, levantando questionamentos sobre a necessidade de filmar os treinos e destacando a importância da privacidade e da concentração durante as atividades físicas.