A narração e a legenda do vídeo chamam os suspeitos de “amostradinhos” e advertiram que “quem tentar roubar na Havan será pego e ainda ficará famoso”. Além disso, destacaram que todas as 180 megalojas da rede possuem um sistema de segurança com alta tecnologia e inteligência artificial para monitorar e captar furtos.
Após a exibição das imagens do suposto furto, o vídeo mostra um close do rosto do suspeito, juntamente com o nome da cidade onde o crime teria ocorrido. A advogada Ana Júlia Moreira ressaltou que a Constituição Federal prevê a inviolabilidade da imagem e da honra, assim como a presunção da inocência, destacando a importância de garantir esses direitos para todos, sem exceção.
Em resposta, a Havan afirmou que toma todas as providências necessárias em relação aos casos de furto, incluindo o acionamento da Polícia Militar e o registro do boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil. Luciano Hang, dono da empresa, declarou que a decisão de expor os criminosos mensalmente nas redes sociais é uma forma de inibir a prática criminosa.
A medida visa conscientizar a população de que não ficarão impunes ao cometer crimes e serão responsabilizados por suas ações. Hang enfatizou que, mesmo com os criminosos sendo processados judicialmente, os casos continuam se multiplicando, o que reforça a necessidade de combater essa prática. A exposição dos suspeitos é uma forma de trazer vergonha e inibir a ação delituosa nas lojas da rede Havan.
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