Em uma estratégia clara de buscar apoio do eleitorado conservador, Pablo Marçal declarou em uma entrevista na segunda-feira (23) antes do debate do Grupo Flow: “Recebi uma carta do Trump dizendo que lamenta profundamente o que aconteceu. Trump é alguém que também foi vítima de um atentado. Cada um em sua própria escala: o presidente dos Estados Unidos enfrentou tiros, Bolsonaro enfrentou uma facada, e aqui na Prefeitura de São Paulo, um nível um pouco mais baixo, tivemos a cadeirada”, relembrando a agressão sofrida por Datena.
Indagado por jornalistas se havia respondido à suposta carta de Donald Trump, Marçal respondeu: “Sim, respondi. Agradeci pela preocupação e mencionei que juntos podemos mudar o mundo, com ele nos Estados Unidos e nós no Brasil, através de São Paulo”.
No entanto, a assessoria de Trump prontamente desmentiu tal afirmação, garantindo que nenhuma carta foi enviada nem a Marçal, nem a qualquer membro de sua equipe no Brasil. Portanto, a alegação de que Trump teria enviado uma mensagem de solidariedade a Marçal após o incidente da cadeirada no debate eleitoral foi completamente refutada.
Essa situação levanta questionamentos sobre a veracidade das declarações feitas por Marçal e destaca a importância de verificar fontes e informações antes de divulgá-las publicamente. A controvérsia gerada por esse episódio evidencia a polarização política e a busca por apoio de figuras internacionais para fins eleitorais.