Donald Trump altera oficialmente o nome do Golfo do México para “Golfo da América” em proclamação assinada a bordo do Air Force One.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu a população ao assinar uma proclamação no último domingo, 9, que altera o nome do Golfo do México para “Golfo da América”. A medida, que determina a mudança na nomenclatura em todos os mapas do governo, não obriga outros países a seguirem a mesma determinação.

A assinatura do documento ocorreu a bordo do Air Force One, o avião da presidência dos EUA, enquanto sobrevoava o golfo, a caminho de Nova Orleans para o Super Bowl. A intenção de renomear o Golfo do México já havia sido anunciada por Trump antes mesmo de assumir o cargo, no mês passado.

A decisão do presidente americano gerou polêmica e reações mistas. Enquanto alguns apoiadores elogiaram a iniciativa como forma de reforçar o patriotismo e a identidade nacional, críticos apontaram a atitude como desnecessária e unilateral.

De acordo com a proclamação assinada por Trump, o Golfo do México agora passa a ser oficialmente conhecido como “Golfo da América” em todos os documentos oficiais do governo. No entanto, a mudança não é válida para outros países e organizações internacionais que continuam utilizando o nome tradicional.

A ação do presidente dos EUA também levantou questionamentos sobre os limites do poder executivo em determinar questões geográficas e culturais. Especialistas apontam que a mudança do nome de um acidente geográfico tão importante como o Golfo do México pode ter repercussões diplomáticas e políticas, afetando as relações entre os Estados Unidos e os países da América Latina.

Diante das críticas e elogios, a decisão de Donald Trump em rebatizar o Golfo do México como “Golfo da América” permanece como mais um capítulo controverso de sua gestão presidencial. O impacto real dessa mudança e seu alcance futuro ainda são incertos, mas certamente continuarão a ser debatidos nos próximos dias.

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