A assinatura do documento ocorreu a bordo do Air Force One, o avião da presidência dos EUA, enquanto sobrevoava o golfo, a caminho de Nova Orleans para o Super Bowl. A intenção de renomear o Golfo do México já havia sido anunciada por Trump antes mesmo de assumir o cargo, no mês passado.
A decisão do presidente americano gerou polêmica e reações mistas. Enquanto alguns apoiadores elogiaram a iniciativa como forma de reforçar o patriotismo e a identidade nacional, críticos apontaram a atitude como desnecessária e unilateral.
De acordo com a proclamação assinada por Trump, o Golfo do México agora passa a ser oficialmente conhecido como “Golfo da América” em todos os documentos oficiais do governo. No entanto, a mudança não é válida para outros países e organizações internacionais que continuam utilizando o nome tradicional.
A ação do presidente dos EUA também levantou questionamentos sobre os limites do poder executivo em determinar questões geográficas e culturais. Especialistas apontam que a mudança do nome de um acidente geográfico tão importante como o Golfo do México pode ter repercussões diplomáticas e políticas, afetando as relações entre os Estados Unidos e os países da América Latina.
Diante das críticas e elogios, a decisão de Donald Trump em rebatizar o Golfo do México como “Golfo da América” permanece como mais um capítulo controverso de sua gestão presidencial. O impacto real dessa mudança e seu alcance futuro ainda são incertos, mas certamente continuarão a ser debatidos nos próximos dias.