Além disso, os investidores estão de olho no recuo dos juros dos Treasuries e nos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro registrou uma alta de 0,8% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior. Esses resultados superaram as expectativas do mercado financeiro, o que gerou otimismo entre os investidores.
No que diz respeito aos setores da economia brasileira, o PIB da indústria caiu 0,1%, enquanto o da agropecuária subiu 11,3% e o de serviços avançou 1,4% no mesmo período. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) também apresentou crescimento, indicando uma melhora nos investimentos. A taxa de investimento do primeiro trimestre de 2024 ficou em 16,9%.
No cenário internacional, os títulos do Tesouro dos EUA continuam em queda, refletindo dados recentes de inflação e atividade econômica. Os investidores estão atentos aos indicadores dos EUA sobre criação de empregos e encomendas à indústria, que serão divulgados ainda hoje.
Ademais, as atenções se voltam para as medidas compensatórias que o Ministério da Fazenda pretende adotar para a desoneração da folha de pagamento em determinados setores econômicos. Algumas alternativas em discussão incluem o aumento do preço mínimo do cigarro e a elevação do Cofins-Importação.
No campo político e internacional, destaca-se a eleição na Índia, onde os votos apurados até o momento indicam que a coalizão governista do primeiro-ministro Narendra Modi não terá uma vitória tão decisiva como esperado.
No mercado cambial, o dólar à vista apresenta alta de 0,51%, enquanto o dólar para julho subia 0,16%. O juro da T-Note 10 anos está em queda, e o índice DXY do dólar frente seis moedas principais registra ganho de 0,11%. A expectativa é de que esses movimentos continuem ao longo do dia, influenciados por eventos internos e externos que impactam o mercado financeiro.