Dólar opera em baixa com alívio na curva de rendimento dos Treasuries e fraqueza da divisa americana frente a outras moedas emergentes.



Nesta terça-feira, 21 de maio, o mercado de câmbio brasileiro opera com o dólar em baixa nos primeiros negócios do dia. Esse movimento é resultado do alívio na curva de rendimento dos Treasuries, que impacta diretamente na cotação da moeda americana em relação a outras moedas, como peso mexicano, peso colombiano e rand sul-africano, que também estão em alta.

Uma das principais influências nesse cenário é a valorização do minério de ferro na China, que subiu 1,68%, refletindo positivamente nas moedas ligadas a commodities. No entanto, o recuo do petróleo em cerca de 1,6% tem limitado essa queda do dólar, uma vez que a commodity está sob pressão devido às preocupações quanto à manutenção dos juros elevados nos EUA, o que afeta a demanda pelo produto.

Os investidores aguardam atentamente os discursos dos dirigentes do Federal Reserve, que estão programados para ocorrer a partir das 10h, a fim de obter pistas sobre os rumos da política monetária americana neste ano. A volatilidade dos Treasuries na última segunda-feira foi influenciada pelas declarações dos membros do Fed, que manifestaram cautela em relação à inflação e às taxas de juros nos EUA, e a expectativa agora está na divulgação da ata da última reunião do BC americano, marcada para amanhã.

No Brasil, destaca-se hoje a divulgação dos dados de arrecadação federal às 10h30. A projeção média aponta para uma arrecadação de R$ 228,30 bilhões em abril, uma melhora em relação aos R$ 190,611 bilhões registrados em março. As expectativas variam entre R$ 216,67 bilhões e R$ 299,90 bilhões.

Por volta das 9h41, o dólar à vista apresentava queda de 0,17%, cotado a R$ 5,0963, enquanto o dólar para junho registrava uma variação de -0,13%, a R$ 5,1005. O mercado segue atento às movimentações externas e internas que podem influenciar a flutuação da moeda americana em relação ao real.

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