No dia anterior, antes do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentar a taxa básica de juros para 13,25% ao ano, o dólar encerrou a sessão em queda de 0,06%, a R$ 5,86. Esta foi a menor cotação para o dólar desde novembro do ano passado. Com essas variações, a moeda norte-americana acumula uma queda de 0,89% na semana e de 5,08% no mês de janeiro.
Os investidores estão reagindo às decisões do Copom e do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, sobre as taxas de juros. A reunião do Copom, a primeira de 2025, contou com a presença do economista Gabriel Galípolo, recém-empossado na presidência da autarquia. O Copom sinalizou que poderá elevar a taxa básica de juros em mais um ponto percentual, levando-a a 14,25% ao ano, o mesmo patamar de julho de 2015.
Por sua vez, o Fed optou por manter as taxas de juros nos EUA inalteradas, interrompendo um ciclo de cortes que havia começado em setembro do ano passado. Essa decisão foi tomada no contexto de pressões públicas do presidente Donald Trump, que defendia cortes mais agressivos nas taxas de juros.
Na Bolsa de Valores do Brasil (B3), o Ibovespa encerrou o pregão anterior em queda de 0,5%, aos 123,4 mil pontos. No entanto, o índice acumula alta de 0,8% na semana e de 2,62% no ano. Assim, os investidores continuam atentos às movimentações nos mercados cambial e de ações, aguardando novos desdobramentos das decisões de política monetária.