Dólar Fecha em Baixa a R$ 5,55 com Impactos de Tarifas e Inflação nos EUA; Bolsa Fica Praticamente Estável

Na última terça-feira, o dólar encerrou suas atividades em baixa, refletindo um cenário econômico repleto de anúncios e expectativas. A moeda norte-americana fechou a R$ 5,558, apresentando uma queda de 0,46%. Durante o pregão, o dólar atingiu uma máxima de R$ 5,603 e uma mínima de R$ 5,535, após um dia marcado pela volatilidade no mercado financeiro.

As oscilações na cotação da moeda estão diretamente ligadas à recente divulgação dos índices de inflação nos Estados Unidos e ao desempenho econômico da China. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) norte-americano referente a junho apresentou um crescimento anual de 2,7%, um número que, embora superior ao mês anterior, ficou em linha com as expectativas do mercado. Este indicador sugere que a inflação nos EUA permanece controlada, um fator importante que influencia as decisões do Federal Reserve sobre a taxa de juros, atualmente no patamar entre 4,25% e 4,5% ao ano.

Outro ponto que repercutiu no mercado foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que surpreendeu analistas ao registrar uma alta de 5,2% entre abril e junho de 2025. Este resultado positivo é atribuído a estratégias efetivas que enfrentaram as pressões do tarifaço comercial imposto pelos Estados Unidos.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, quase se manteve estável, registrando uma leve baixa de 0,04% e fechando em 135.200 pontos. As movimentações dos ativos refletem a insegurança dos investidores diante das tarifas comerciais recém-impostas, especialmente as de 50% que impactam diretamente os produtos brasileiros exportados para os EUA.

Frente a esse panorama, o vice-presidente Geraldo Alckmin manifestou a necessidade de um prazo adicional para negociações em resposta às tarifas, ressaltando o compromisso do governo em trabalhar junto aos setores afetados para mitigar os impactos dessa política comercial.

Estes acontecimentos no cenário econômico global e nacional sugerem um ambiente de incerteza, com as flutuações do dólar e oscilações na bolsa de valores, ao mesmo tempo em que se observa uma resiliência do real em relação a outras moedas emergentes. Em suma, o mercado financeiro continua a reagir a dados econômicos e políticas comerciais que moldam o futuro econômico, tanto para o Brasil quanto para o cenário internacional.

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