Na semana, o dólar teve uma valorização de 1,5%, e desde o início do ano já acumula uma alta de 8%. Esse movimento foi descrito por Adriano Yamamoto, analista do C6 Bank, como uma correção natural de mercado, sem nenhum fato novo que tenha impactado a moeda significativamente. A expectativa de que os Estados Unidos mantenham as taxas de juros altas por mais tempo do que o previsto pelos agentes foi um dos principais motivos apontados para essa oscilação no câmbio.
A semana foi marcada por momentos de tensão, com o mercado reagindo a eventos geopolíticos, como os ataques do Irã a Israel, e a novidades internas, como a mudança na previsão do governo para o déficit nas contas públicas em 2025. Gustavo Cruz, da RB Investimentos, destacou que esses eventos causaram estresse nos mercados e influenciaram a cotação do dólar ao longo dos últimos dias.
Além disso, a fusão anunciada da Petz fez com que as ações da empresa disparassem quase 50%, mostrando o impacto positivo dessa movimentação no mercado financeiro. Com o cenário global ainda instável e algumas incertezas no cenário interno, o valor do dólar continuará sendo monitorado de perto pelos investidores nas próximas semanas.