Às 9h17, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 5,466, representando uma queda de 0,19% em relação ao dia anterior, quando fechou em R$ 5,495, com uma leve alta de 0,09%. No acumulado do mês, o dólar já apresenta uma desvalorização de 2,2%, e 11,36% no ano em comparação com o real.
No cenário doméstico, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, começará suas negociações às 10 horas. Ontem, o índice registrou uma leve queda de 0,12%, fechando em 134,5 mil pontos. Em termos de performance, a Bolsa acumula alta de 1,08% em agosto e impressionantes 11,83% em 2025.
O simpósio em Jackson Hole é especialmente aguardado por investidores que estão em busca de indícios sobre a possível trajetória das taxas de juros americanas. Recentemente, uma ferramenta do CME Group indicou que 71,5% dos investidores esperam um corte nas taxas já na próxima reunião do Fed, marcada para os dias 16 e 17 de setembro. Esta expectativa, no entanto, diminuiu em relação ao dia anterior, quando a previsão era de 82,4%.
Após a última reunião do Fed, realizada no final de julho, os juros básicos foram mantidos entre 4,25% e 4,5% ao ano. Para o contexto de inflação, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA registrou uma taxa anual de 2,7% em julho, mantendo-se abaixo de 3% desde julho de 2024. Apesar de não atingir a meta de 2% ao ano, as fluctuações na taxa de juros continuam sendo uma ferramenta prioritária da autoridade monetária para controlar a inflação.
Por fim, a retórica do presidente Donald Trump em relação ao Fed intensifica a pressão sobre a instituição, com ataques direcionados a Jerome Powell em busca de taxas de juros mais baixas. Um clima de expectativa e apreensão permeia os mercados, à medida que as declarações de Powell podem moldar as próximas ações do Fed em um cenário econômico desafiador.