Enquanto isso, o Ibovespa, índice que representa a principal bolsa de valores do Brasil, iniciou suas atividades às 10 horas. Na sessão anterior, o índice subiu 0,52%, alcançando 142,3 mil pontos. Com isso, a bolsa brasileira acumula uma alta de 0,67% em setembro e um impressionante 18,27% em 2023.
No cenário político, o país acompanha atentamente o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus, produzindo um ambiente de incertezas que impacta o mercado financeiro. Na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), os réus são acusados de tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022. O placar atual está em 2 a 1 a favor da condenação, com os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votando por punições, enquanto Luiz Fux divergiu, propondo a absolvição de muitos dos acusados. A ministra Cármen Lúcia e o presidente da turma, Cristiano Zanin, devem emitir seus votos na sessão de hoje, o que pode definir o rumo do julgamento.
No plano internacional, o destaque do dia é a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, referentes ao mês de agosto. Esses números são cruciais, pois influenciam as decisões do Federal Reserve sobre a taxa básica de juros. Recentemente, foi reportado que o índice de preços ao produtor caiu 0,1% em agosto, bem como o núcleo do PPI, que exclui itens voláteis, avançou 0,3%. A expectativa é que o FOMC, em sua próxima reunião, avalie uma possível redução na taxa de juros, o que pode afetar significativamente a economia global e as cotas do dólar.
Diante desse cenário, o mercado observa com cautela as implicações de ambos os eventos, onde os desdobramentos políticos e as ações do Fed poderão moldar a trajetória econômica nos próximos meses.