Dólar cai pela sétima vez seguida em relação ao real, com perda acumulada de mais de 3% em setembro.



Na manhã desta quinta-feira, 19, o dólar apresenta uma queda moderada em relação ao real, seguindo a tendência de fortalecimento das moedas de países emergentes em relação ao dólar americano. Essa valorização das moedas emergentes em relação ao dólar é atribuída ao aumento do diferencial entre os juros praticados no Brasil e nos Estados Unidos, o que torna o real mais atraente no mercado internacional.

Essa queda do dólar indica que a moeda americana está prestes a registrar sua sétima queda consecutiva, com uma perda acumulada em setembro de mais de 3%. Segundo a economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, o mercado já esperava essa redução dos juros nos EUA e o aumento da taxa de juros no Brasil, e a confirmação está gerando um efeito adicional, resultando em uma melhora no apetite ao risco não apenas em relação ao real, mas também globalmente.

Por volta das 11h39, o dólar à vista estava sendo cotado a R$ 5,4282, representando uma queda de 0,61%. Enquanto isso, o dólar futuro para outubro registrava uma queda de 0,51%, sendo negociado a R$ 5,4345. Esses números refletem a tendência de desvalorização do dólar em relação ao real e confirmam a preferência dos investidores pelas moedas de países emergentes.

Diante desse cenário, a expectativa é de que o real continue ganhando atratividade no mercado internacional, impulsionado pelas perspectivas de aumento da taxa de juros no Brasil e pela redução dos juros nos Estados Unidos. Essa dinâmica cambial contribui para a estabilidade financeira e para a competitividade da economia brasileira no cenário global.

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