Em comunicado à imprensa, o DMTT afirmou que irá tomar todas as medidas necessárias para cumprir a decisão judicial, respeitando o Poder Judiciário. Além disso, o departamento destacou que está buscando reverter a decisão por vias judiciais.
A faixa verde, inaugurada no dia 11 deste mês, tem gerado descontentamento por parte da população. Uma pesquisa realizada pelo Ibrape apontou que 88% dos entrevistados discordam da medida, enquanto apenas 6% concordam e 3% se mostraram indiferentes. Entre os motivos citados para a rejeição estão a redução do movimento de clientes nos comércios locais, o aumento do tráfego de veículos em ruas próximas e o aumento de carros estacionados irregularmente.
Após a implantação da faixa verde, a 14ª Vara Cível da Capital determinou a suspensão imediata das mudanças, atendendo a um Mandado de Segurança Coletivo impetrado por várias entidades, incluindo associações de hotéis, restaurantes e guias de turismo. As entidades alegaram que as alterações prejudicam moradores, turistas e comerciantes locais.
Mesmo diante das críticas da população e dos setores empresariais locais, o DMTT afirmou que irá recorrer para manter a faixa verde e a proibição de estacionamento. O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) está apurando possíveis irregularidades nas mudanças e a Câmara Municipal aprovou um requerimento para a realização de uma Audiência Pública para discutir os impactos econômicos e sociais da proibição de estacionamento na orla de Maceió.
A polêmica em torno da faixa verde e da proibição de estacionamento na Avenida Sílvio Carlos Viana continua gerando debates e controvérsias entre os moradores e comerciantes da região. A decisão judicial sobre o assunto promete continuar rendendo notícias e discussões nos próximos dias.