Dívida pública registra queda histórica em 2023, atingindo déficit de R$ 11,03 bilhões após medidas do governo.

As contas públicas do governo apresentaram um resultado negativo de R$ 43 bilhões no último período, o que acabou permitindo que a meta fiscal do ano fosse cumprida. Em contrapartida, no ano de 2023, o déficit foi de R$ 228,5 bilhões, representando uma redução de 81% em comparação com o período anterior, segundo informações do Tesouro Nacional.

Essa queda no déficit primário foi atribuída, em parte, à exclusão de valores como créditos extraordinários destinados às enchentes históricas no Rio Grande do Sul, aos recursos para combate aos incêndios na Amazônia e no Pantanal, bem como às verbas destinadas ao Poder Judiciário e ao Conselho Nacional do Ministério Público. Com essas exclusões, o déficit primário passou a ser de R$ 11,03 bilhões.

A melhora nas contas públicas foi impulsionada pela arrecadação recorde de R$ 2,65 trilhões no ano passado, o maior valor desde o início da série histórica em 1995. Além disso, foi necessário bloquear R$ 17,6 bilhões em recursos de diversas áreas para garantir o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pelo governo.

Após as transferências constitucionais para estados e municípios, a receita da Receita Federal alcançou R$ 2,16 trilhões – um aumento de 8,9%, enquanto as despesas totalizaram R$ 2,2 trilhões, registrando uma queda de 0,7%.

Esses dados demonstram um cenário de melhora nas contas públicas do governo, mesmo diante de um contexto desafiador em termos econômicos e sociais. A expectativa é que as medidas adotadas continuem a contribuir para a estabilidade fiscal e o equilíbrio das contas públicas no futuro. A gestão eficiente dos recursos públicos é fundamental para garantir o desenvolvimento e o bem-estar da população.

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