Especialistas apontam que, entre 2025 e 2035, a dívida crescerá significativamente devido ao aumento dos gastos obrigatórios e dos custos associados aos juros, os quais superam o crescimento das receitas. Este aumento da dívida federal, que é a porção da dívida detida pelo público, deve saltar de cerca de 100% do PIB atual para os mencionados 118% em 2035, superando o recorde prévio de 106% do PIB registrado em 1946, logo após o término do conflito global.
Além da explosão da dívida, o relatório também sugere uma desaceleração do crescimento econômico, que deve cair de 2,3% em 2024 para apenas 1,9% em 2025 e 1,8% em 2026. Este fenômeno ocorre em um contexto de maior desemprego e menores taxas de inflação. Essa combinação de fatores deixa evidente uma preocupação crescente com a sustentabilidade fiscal dos EUA e seus impactos na economia global.
As projeções suscitam um debate crucial sobre as políticas fiscais adotadas pelo governo e a gestão da economia, especialmente em tempos de incerteza econômica. Com as implicações da dívida se estendendo além das fronteiras dos Estados Unidos, o cenário financeiro que se desenha nos próximos anos pode exigir medidas drásticas para evitar crises mais profundas, tanto internamente quanto no âmbito internacional. O futuro econômico da maior potência do mundo, portanto, se apresenta cheio de desafios e interrogações que precisam ser abordadas com urgência e planejamento estratégico.