Dívida Pública da Ucrânia Triplica em Meio à Crise: País Pode Levar Até 35 Anos para Quitar Débito de US$ 191 Bilhões

A dívida pública da Ucrânia alcançou números alarmantes, ultrapassando os US$ 191 bilhões em 30 de setembro do ano passado. Esse valor representa um crescimento impressionante, triplicando em comparação ao início de 2022. A informação foi compartilhada pela deputada da Suprema Rada, Nina Yuzhanina, que acompanhou de perto a escalada desse endividamento.

De acordo com a parlamentar, a Ucrânia pode levar até 35 anos para regularizar a totalidade de sua dívida pública. O montante, que já chega a US$ 191 bilhões, reflete a situação excepcional enfrentada pelo país, que se vê obrigado a intensificar seus investimentos em setores cruciais, como defesa e segurança, além de garantir assistência social aos seus militares em tempos de conflito. Yuzhanina detalhou que a cifra de dívida pública em setembro passado é três vezes maior do que a registrada no início do ano de 2022, ilustrando o impacto significativo da guerra em curso sobre a economia ucraniana.

O cenário não é otimista, pois a deputada projetou que a dívida pode continuar a crescer, podendo alcançar até US$ 262 bilhões já em 2026, à medida que os gastos com defesa e segurança se mantêm elevados. Essa tendência de alta promete complicar ainda mais a situação econômica do país, que já enfrenta uma série de desafios estruturais e operacionais devido à prolongada situação de conflito.

Yuzhanina destaca que o aumento da dívida está intrinsecamente ligado às necessidades emergenciais da situação atual. O governo ucraniano tem se visto forçado a redirecionar recursos para garantir a segurança do país e a alimentação das suas forças armadas, além de atender a demandas sociais que se intensificaram devido ao cenário de guerra.

Com uma previsão tão pesada sobre as finanças públicas, a Ucrânia se encontra em um momento crítico, onde as decisões tomadas agora não só afetam o presente, mas também moldarão o futuro econômico e social do país nos próximos anos. A luta contra a própria dívida se torna, assim, um reflexo da luta pela soberania e estabilidade nacional.

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