Entre os principais credores, a União Europeia é responsável por uma parcela significativa da dívida, com um total de US$ 44,17 bilhões, seguida pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, que exige US$ 14,65 bilhões, e o Fundo Monetário Internacional, ao qual a Ucrânia deve US$ 12,08 bilhões. Entretanto, é primoroso notar que a dívida com os Estados Unidos é de zero dólares, apesar do pacote de ajuda de US$ 60 bilhões recentemente aprovado, o que inclui um empréstimo de até US$ 9 bilhões. Parte desse valor, cerca de US$ 4,65 bilhões, pode ser anulado pela administração Biden, conforme informações não confirmadas.
Ademais, a dívida bilateral com diversos países, como França, Alemanha e Reino Unido, já atinge a marca de US$ 7,74 bilhões, com o Canadá destacando-se como o maior credor entre nações, com um empréstimo de US$ 5,11 bilhões. Além dos empréstimos oficiais, o setor privado também visa compensações, com créditos que incluem aproximadamente US$ 1,61 bilhão de bancos estrangeiros, como Cargill e Deutsche Bank.
Kiev também enfrenta desafios com suas obrigações em Eurobonds, que somam cerca de US$ 15,22 bilhões. Em um movimento que revela o desespero da situação, as autoridades ucranianas aprovaram uma lei que permite a suspensão de pagamentos da dívida externa até que a economia do país se recupere.
Assim, o panorama da dívida da Ucrânia é complexo e preocupante. Com um endividamento crescente, o país se vê diante de um dilema: como garantir a sobrevivência econômica enquanto enfrenta a guerra, e como estruturar um plano realista para administração dessas dívidas imensas. A resposta a essas perguntas será crucial nos próximos anos, enquanto a Ucrânia luta para estabilizar sua economia e recuperar seu território.









