O ministro dos Transportes, Renan Filho, manifestou publicamente sua oposição à nova posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, realizada nesta sexta-feira (10). Em uma nota publicada em suas redes sociais, Renan Filho chamou Maduro de “ditador incansável” e criticou o regime venezuelano por desrespeitar, segundo ele, a soberana vontade do povo.
“Como membro do MDB, partido que historicamente sempre defendeu o respeito às liberdades individuais, à justiça e ao voto popular, deixo aqui o meu repúdio ao truculento regime que se impõe mais uma vez”, declarou.
O posicionamento do ministro foi reforçado pelo secretário de Governo de Alagoas, Vitor Pereira, que também se manifestou nas redes sociais. Pereira destacou a necessidade de defender a democracia em todas as circunstâncias. “A democracia é irrenunciável. Como repudiamos os ataques e a tentativa de golpe no Brasil, em janeiro de 2023, devemos repudiar o que acontece na Venezuela”, afirmou.
Pereira ainda compartilhou o texto de Renan Filho, reiterando o repúdio ao governo de Maduro: “A tomada do governo pela força bruta e sem legitimidade precisa ser condenada por todos nós defensores da Democracia”.
A reeleição de Nicolás Maduro não foi reconhecida pelo governo brasileiro, que considerou a falta de transparência na divulgação dos resultados. O adversário de Maduro, Edmundo González, se autoproclamou vencedor e foi reconhecido como presidente eleito por alguns países. No entanto, o Brasil não declarou apoio a nenhuma das partes.
Apesar da postura oficial do governo, o Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizou Maduro pela vitória, alimentando a polêmica em torno da legitimidade do pleito.
