Distrito Drag Recebe R$1,4 Milhão em Emendas; Polêmica Envolve Petistas e Drag Queen Suplente de Deputada

O coletivo Distrito Drag, que atua no cenário LGBTQIA+ do Distrito Federal, recebeu um expressivo aporte financeiro de quase R$1,4 milhão em emendas parlamentares, todas oriundas de deputados do Partido dos Trabalhadores (PT). Os recursos não se limitaram à região do DF, abrangendo ainda emendas de parlamentares de estados como São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Pernambuco. Dentre esses investimentos, destaca-se a emenda de R$550 mil da deputada Erika Kokay, que visou apoiar iniciativas culturais e ações voltadas para a população LGBTQIA+.

Um dos líderes do coletivo é Erivan Hilário dos Santos, que é conhecido pelo seu nome artístico, Ruth Venceremos. Ruth é uma drag queen que, apesar de não ter sido eleita deputado em 2022, ocupa a posição de primeira suplente e pode assumir a vaga de Erika Kokay caso esta deixe o cargo. Essa conexão política gerou questionamentos sobre a legitimidade do uso das emendas parlamentares, com razões éticas e legais sendo colocadas em discussão.

A deputada Erika Kokay, em resposta às críticas, reafirmou seu compromisso com a comunidade LGBTQIA+ e ressaltou que não há qualquer ilegalidade ou imoralidade relacionada à emenda destinada ao Distrito Drag. A aceitação dessa fatia do orçamento público vem em um contexto onde a cultura e a diversidade são fundamentais, especialmente em tempos em que a visibilidade e os direitos dessa população estão em pauta.

Além disso, o setor político também observou desdobramentos em outras áreas. Recentemente, Rui Costa, atual chefe da Casa Civil, se tornou alvo de controvérsias ao criticar tanto a capital federal, Brasília, quanto o estado do Rio Grande do Sul, gerando descontentamento, especialmente em um momento delicado após uma tragédia que afetou profundamente a economia gaúcha. Essa retórica agressiva foi rebatida por líderes locais, que defenderam a dignidade e a autonomia do estado em relação às ajudas e subsídios.

Esses eventos vêm à tona em um cenário de instabilidade política, onde questões de financiamento, representatividade e as relações entre diferentes esferas do governo estão em contínua discussão, refletindo a complexidade da governança e do engajamento social no Brasil contemporâneo.

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