Disputa por cargos na Alesp: PSDB negocia futuro após fusão com Cidadania e define destinos de secretarias importantes.



A movimentação política em São Paulo tem chamado a atenção nos bastidores da Assembleia Legislativa do estado. O PSDB, que está em processo de incorporação a outro partido ainda em negociação, tem sido alvo de disputas internas entre as bancadas da Alesp.

Considerado o último grande reduto tucano em São Paulo, a Alesp abriga a 3ª maior bancada da Casa, com 12 deputados, sendo 9 deles do PSDB. A possível fusão com o Cidadania tem levado os parlamentares a questionarem como ficarão os cargos e responsabilidades que atualmente pertencem à sigla.

Internamente, os deputados já discutem a indicação de Barros Munhoz para ocupar a 2ª Secretaria da Mesa Diretora, cargo que atualmente é de Rogério Nogueira. A eleição para definir a composição da Mesa está marcada para o dia 15 de março, e a distribuição dos cargos deve respeitar o tamanho proporcional das bancadas.

Com a possibilidade de fim do PSDB, partidos como União Brasil, PSD e PP negociam nos bastidores a divisão dos 40 cargos que a 2ª Secretaria tem direito de indicar. A titularidade, no entanto, permaneceria com Munhoz, independentemente do partido ao qual estiver filiado.

A 2ª Secretaria é considerada um cargo vantajoso devido à quantidade de cargos disponíveis, além do acesso a benefícios como gabinete próprio, estrutura e veículos da Alesp. Enquanto a reeleição de André do Prado à presidência é praticamente certa, o PT ainda discute internamente quem indicará para a 1ª Secretaria na próxima eleição da Mesa.

Em meio a essa movimentação política, a Alesp se torna palco de disputas e articulações partidárias, com os deputados buscando garantir seu espaço e influência no cenário político do estado de São Paulo. O desfecho dessas negociações certamente terá impacto no futuro da política paulista.

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