De acordo com investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o Bando do Magrelo é responsável pela morte de pelo menos 30 integrantes do PCC. A motivação por trás dessa disputa sangrenta é o controle da rota do narcotráfico na região, que movimenta milhões de reais mensalmente e abrange o comércio de drogas em oito cidades, segundo informações do MPSP.
Magrelo chegou a se autointitular como “o novo Marcola”, referindo-se a Marco Willians Herbas Camacho, líder histórico do PCC. O MPSP denunciou que as execuções realizadas pelo Bando do Magrelo, em plena luz do dia e com uso de fuzis, têm sido motivo de preocupação para as autoridades locais, trazendo atenção negativa para a cidade de Rio Claro.
Além das mortes provocadas pelo grupo de Anderson Menezes, a polícia apurou que eles colaboravam com denúncias anônimas para as autoridades sobre atividades do tráfico de drogas do PCC, visando eliminar a concorrência. A prisão de Magrelo em maio do ano passado gerou um racha dentro de seu grupo, com antigos aliados disputando o controle da facção criminosa.
Recentemente, uma nova onda de mortes assolou Rio Claro, com quatro homens sendo executados em um curto período de 12 horas, em mais um capítulo da guerra entre o PCC e o Bando do Magrelo. Os criminosos vingaram a morte de um de seus membros, o cabeleireiro Daniel de Paula Sobrinho, e mataram mais três supostos membros do PCC. A polícia continua investigando os envolvidos nessas mortes e até o momento ninguém foi preso.