Disputa acirrada: histórico de eleições em São Paulo mostra que líder nas pesquisas a 3 semanas da votação costuma sair vitorioso

Na cidade de São Paulo, a tradição dos últimos 32 anos aponta que a maioria dos prefeitos eleitos estava na liderança das pesquisas de intenção de votos à Prefeitura a três semanas da votação. No entanto, o cenário para as eleições mais recentes tem sido mais incerto, como mostra o levantamento do Datafolha divulgado na última quinta-feira (12/9).

Neste momento, o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, e o deputado federal Guilherme Boulos, do PSol, estão em empate técnico nas pesquisas, com 27% e 25% das intenções de voto, respectivamente. Isso representa uma virada para Nunes, que ultrapassou Boulos numericamente pela primeira vez desde o início da campanha.

Historicamente, em apenas três ocasiões desde 1992, um candidato não líder nas pesquisas a menos de um mês da eleição conseguiu vencer o pleito em São Paulo. João Doria em 2016, Fernando Haddad em 2012 e Gilberto Kassab em 2008 foram os únicos a quebrar essa tendência.

Em 2016, por exemplo, Doria estava em terceiro lugar nas pesquisas a 20 dias da votação, mas acabou sendo eleito no primeiro turno com uma reviravolta surpreendente. Haddad, que também começou atrás nas pesquisas em 2012, conseguiu superar as expectativas e vencer no segundo turno. Já Kassab, em 2008, disputou a reeleição e conseguiu virar o jogo contra Marta Suplicy.

O atual embate entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos promete ser acirrado até o último momento, com a presença do influenciador Pablo Marçal como um elemento a ser considerado nessa disputa. A incerteza em relação ao resultado final aumenta a expectativa em uma eleição que pode seguir ou romper com a tradição de liderança nas pesquisas pré-eleitorais em São Paulo.

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