O novo serviço oferecerá aos assinantes todos os canais dessas empresas que transmitem jogos, como ESPN, TNT e FS1, e ainda ABC e Fox. Ou seja, os assinantes ainda poderão ver programas populares como “Os Simpsons” e “The Bachelor”. Ao todo, serão 14 canais disponíveis na plataforma, além do serviço de streaming da ESPN, o ESPN+.
O nome da plataforma, o valor da assinatura e os executivos que ficarão à frente dela ainda serão definidos. De acordo com as informações divulgadas, a plataforma será lançada no outono do Hemisfério Norte, que começa em setembro.
Para os amantes de esportes, a nova plataforma promete oferecer jogos e torneios das principais ligas. Além dos jogos da National Football League (NFL) e da National Basketball Association (NBA), o serviço terá disputas da Major League Baseball, da National Hockey League, da PGA Tour, do Grand Slam (tênis), de futebol profissional, dos principais torneios universitários e do Campeonato de Ultimate Fighting, um segmento no qual a Netflix também entrou recentemente.
Ao mesmo tempo em que representa uma evolução na forma como o conteúdo esportivo é transmitido e oferecido, a nova plataforma levanta questionamentos sobre a necessidade de incluir empresas como a Paramount. Porém, a junção das gigantes do entretenimento não deixa de ser um passo importante na direção certa, de acordo com Rich Greenfield, analista de mídia da consultoria LightShed Partners.
Com um preço planejado para ser mais acessível do que alguns serviços de TV a cabo, mas ainda assim mais elevado do que as ofertas de streaming autônomo, como o ESPN+, a nova plataforma visa conquistar espectadores que tanto valorizam o conteúdo esportivo quanto outros tipos de entretenimento disponíveis nos canais das empresas envolvidas.
A Disney, Fox e Warner Bros. Discovery dividirão o patrimônio da nova plataforma de forma igual, e cada uma terá um terço do controle e representação igual no Conselho de Administração. O objetivo é licenciar o conteúdo esportivo para a joint venture sem exclusividade, o que significa que eventos esportivos ao vivo ainda poderão ser exibidos em outros canais normais das empresas.
Com a parceria, os direitos esportivos incluídos já custaram às empresas cerca de US$ 16 bilhões, mas a combinação de recursos faz sentido, distribuindo os custos dos direitos esportivos, as despesas de construção de um novo negócio de streaming e dando às empresas mais força para competir pelos direitos de programação contra outros gigantes do streaming.
Assim, a união dessas empresas promete revolucionar a forma como o entretenimento é oferecido aos espectadores e como os fãs de esportes poderão acompanhar seus jogos favoritos. Com o lançamento previsto para setembro, resta aguardar para ver como a nova plataforma será recebida pelo público e como irá impactar o mercado de entretenimento e streaming.