A troca de farpas continuou, com Magnoli afirmando que também tinha lugar de fala, por ser um analista político. Sandra rebateu, destacando a misoginia presente na sociedade. A jornalista Eliane Cantanhêde se posicionou ao lado de Sandra, destacando as dificuldades enfrentadas por mulheres no meio profissional e a falta de reconhecimento.
Durante a discussão, Sandra Coutinho ressaltou que muitos homens nos EUA não votam em Kamala Harris por ela ser mulher, enquanto Demétrio defendeu que a insatisfação com a situação do país tem levado a preferência por Donald Trump. A jornalista enfatizou o machismo presente na sociedade norte-americana.
O embate entre os jornalistas reflete não apenas uma discussão sobre questões de gênero, mas também sobre a representatividade e o reconhecimento do lugar de fala de diferentes atores sociais. A atitude de Demétrio ao questionar a legitimidade do lugar de fala de Sandra apenas evidencia a necessidade de debates mais conscientes e respeitosos, que considerem as diversas perspectivas e experiências presentes na sociedade.
O episódio serve como um alerta para a importância do diálogo construtivo e do respeito mútuo, especialmente em um cenário midiático onde as vozes e opiniões são tão importantes para a formação da opinião pública. A diversidade de pontos de vista enriquece o debate e contribui para uma sociedade mais justa e igualitária.