Durante o encontro, o oficial de Integridade, Eduardo Gussem, e o diretor de Competições da CBF, Júlio Avellar, foram questionados sobre a postura da entidade diante das acusações. Avellar afirmou que a CBF está aberta a receber representantes de todos os clubes filiados e que qualquer informação relevante será encaminhada às autoridades competentes. Gussem ressaltou a importância de apresentar provas concretas das denúncias e alertou que a disseminação de informações sem embasamento pode prejudicar a reputação do futebol.
O senador Carlos Portinho manifestou preocupação com a falta de atenção da CBF às denúncias de Textor e instou a entidade a investigar minuciosamente as alegações, mesmo que estas se mostrem infundadas. O presidente da CPI, Jorge Kajuru, também cobrou celeridade na apresentação de provas por parte de Textor, a fim de evitar um prolongamento excessivo no debate sobre possíveis manipulações.
Além disso, o vice-presidente da CPI, Eduardo Girão, levantou a questão de um possível conflito de interesses entre o patrocínio de casas de apostas e a administração de campeonatos pela CBF, suscitando uma reflexão sobre a necessidade de maior transparência e ética na condução do esporte.
Diante de todas essas questões, a CBF se compromete a avaliar minuciosamente as denúncias de manipulação de jogos, reafirmando seu compromisso com a integridade e transparência no futebol brasileiro. A sociedade aguarda com expectativa os desdobramentos dessas investigações e as eventuais medidas que serão tomadas para garantir a lisura e credibilidade do esporte mais amado pelos brasileiros.