O Rio Open se tornou alvo de críticas nos últimos dias devido às desistências de Holger Rune e Lorenzo Musetti, bem como pela eliminação precoce de João Fonseca, o que esvaziou ainda mais a chave. A expectativa em torno do alemão Alexander Zverev, número dois do mundo e favorito ao título, também foi frustrada com sua eliminação nas quartas de final.
Luiz Carvalho preferiu não rebater as críticas, destacando os esforços da organização em montar o melhor ‘line up’ possível. Ele admitiu que as baixas influenciaram no nível da competição, mas ressaltou que a realidade do torneio de saibro em fevereiro torna desafiador atrair grandes estrelas do tênis.
O diretor do Rio Open destacou a importância de mudar o piso para quadra dura no futuro, acreditando que isso atrairia mais tenistas do Top 10. Ele ressaltou que os jogadores estão cada vez mais profissionais e o piso de saibro pode ser um obstáculo para a participação dos principais tenistas.
Carvalho também abordou a possibilidade de o tênis sul-americano migrar para a quadra dura, saindo das tradições do saibro. Ele enfatizou que os jogadores latino-americanos se destacam em quadra dura e que uma mudança no Rio Open não necessariamente implicaria em alterações nos demais torneios sul-americanos.
Em conclusão, o diretor do Rio Open reiterou a importância de discutir a mudança de piso para quadra dura e a possibilidade de trazer mais tenistas renomados para o torneio. Ele enfatizou a necessidade de acompanhar a evolução do esporte e adaptar-se às demandas dos jogadores e do público.
