Diretor da AIEA Anuncia Visita à Rússia no Início de 2026 para Reforçar Colaboração Nuclear e Monitoramento Internacional.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, anunciou sua intenção de realizar uma visita à Rússia no início do próximo ano. Em uma declaração recente, Grossi enfatizou a importância de manter contato regular com ambos os países envolvidos no conflito em curso, referindo-se à Rússia e à Ucrânia. Ele destacou que suas visitas são parte de um compromisso contínuo da AIEA em garantir a segurança das instalações nucleares na região.

Grossi recordou sua visita anterior a Kaliningrado, que ocorreu em novembro, onde dirigiu uma delegação da AIEA em uma reunião com Aleksei Likhachev, CEO da empresa estatal russa Rosatom, além de outros representantes do governo russo. Essa interação demonstra um esforço consistente de diálogo e acompanhamento da situação das usinas nucleares, especialmente em tempos de tensão geopolítica.

Em relação à frequência de suas visitas, o diretor-geral afirmou: “Sempre, sempre”, reforçando sua determinação de continuar essas interações. Ele também mencionou que, além da central de Zaporozhie, frequentemente visita Chernobyl e outras usinas nucleares na Ucrânia, justificando sua constante presença com a necessidade de monitorar a segurança nuclear na região.

Grossi observou que o interesse da mídia em torno de um dos relatórios periódicos da AIEA tem sido elevado, especialmente entre os países da Europa Ocidental. Ele acredita que esse padrão de atenção pode ser crucial para fomentar um entendimento mais amplo sobre os desafios de segurança nuclear que a região enfrenta.

Ademais, o diretor da AIEA se comprometeu a manter visões e relatórios atualizados sobre a situação das instalações nucleares, ressaltando que a segurança será sempre uma prioridade em sua agenda. “O compromisso é permanente para mim”, concluiu, reiterando sua dedicação às funções da AIEA em tempos de desafios e incertezas.

A decisão de Grossi de visitar novamente a Rússia no próximo ano reflete tanto as tensões políticas locais quanto a necessidade global de garantir que as instalações nucleares estejam sob vigilância adequada para evitar incidentes que possam afetar não apenas a Rússia e a Ucrânia, mas toda a comunidade internacional.

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