Grossi recordou sua visita anterior a Kaliningrado, que ocorreu em novembro, onde dirigiu uma delegação da AIEA em uma reunião com Aleksei Likhachev, CEO da empresa estatal russa Rosatom, além de outros representantes do governo russo. Essa interação demonstra um esforço consistente de diálogo e acompanhamento da situação das usinas nucleares, especialmente em tempos de tensão geopolítica.
Em relação à frequência de suas visitas, o diretor-geral afirmou: “Sempre, sempre”, reforçando sua determinação de continuar essas interações. Ele também mencionou que, além da central de Zaporozhie, frequentemente visita Chernobyl e outras usinas nucleares na Ucrânia, justificando sua constante presença com a necessidade de monitorar a segurança nuclear na região.
Grossi observou que o interesse da mídia em torno de um dos relatórios periódicos da AIEA tem sido elevado, especialmente entre os países da Europa Ocidental. Ele acredita que esse padrão de atenção pode ser crucial para fomentar um entendimento mais amplo sobre os desafios de segurança nuclear que a região enfrenta.
Ademais, o diretor da AIEA se comprometeu a manter visões e relatórios atualizados sobre a situação das instalações nucleares, ressaltando que a segurança será sempre uma prioridade em sua agenda. “O compromisso é permanente para mim”, concluiu, reiterando sua dedicação às funções da AIEA em tempos de desafios e incertezas.
A decisão de Grossi de visitar novamente a Rússia no próximo ano reflete tanto as tensões políticas locais quanto a necessidade global de garantir que as instalações nucleares estejam sob vigilância adequada para evitar incidentes que possam afetar não apenas a Rússia e a Ucrânia, mas toda a comunidade internacional.







