A situação ficou ainda mais alarmante quando veio à público que o diretor tentou persuadir a menor a não registrar um Boletim de Ocorrência (BO), alegando que isso prejudicaria sua família e seus três filhos. Um comportamento totalmente inaceitável e irresponsável por parte de alguém que deveria zelar pela segurança e bem-estar dos alunos.
A troca de mensagens pelo WhatsApp entre o diretor e a aluna aconteceu durante a noite, quando a menor simplesmente queria confirmar se haveria aula no dia seguinte, em virtude do feriado. No entanto, a conversa tomou um rumo completamente inapropriado, culminando no envio de uma foto indecente por parte do suspeito.
Mesmo diante da gravidade da situação, a adolescente manteve-se firme e não respondeu à imagem enviada, mas fez questão de registrar o ocorrido através de um print da tela. Após o feriado, ela procurou a coordenadora e a psicopedagoga da escola, que imediatamente acionaram o Conselho Tutelar e os familiares da vítima, culminando no registro do Boletim de Ocorrência.
O suspeito, desesperado com a repercussão do caso, tentou contato novamente com a vítima, suplicando para que ela não o denunciasse. Expressões como “só não faz o BO, se não vou perder minha família” e “por favor, eu tenho três filhos” foram utilizadas na tentativa desesperada de evitar as consequências de seus atos.
Agora, o caso está nas mãos do Ministério Público do Estado (MPE), que deve conduzir as investigações e tomar as devidas providências legais em relação ao diretor afastado. A comunidade escolar espera por justiça e por medidas efetivas para evitar que situações como essa se repitam no ambiente educacional.