DIREITOS HUMANOS – Voo com 120 brasileiros repatriados dos EUA chega a Fortaleza; total de repatriados em 2023 já soma 892 devido a políticas de imigração americanas.



No início da tarde deste sábado, 21 de outubro, um novo voo repatriou 120 brasileiros dos Estados Unidos, aterrissando no Aeroporto Internacional de Fortaleza. Este é o décimo voo de repatriação realizado pelos órgãos governamentais, totalizando até o momento 892 repatriados desde fevereiro até junho deste ano. A ação foi motivada pela rigorosa política de imigração implementada pelo governo dos Estados Unidos, que impactou muitos brasileiros em situação vulnerável no exterior.

A previsão inicial era que a aeronave chegaria ao Brasil às 8 horas, mas, devido a atrasos, o pouso ocorreu apenas às 12h46. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) preparou uma estrutura especial para receber os repatriados. Equipes de diferentes órgãos governamentais estavam presentes para oferecer acolhimento humanizado, que incluiu alimentação, distribuição de kits de higiene pessoal e apoio psicossocial.

O novo modelo de acolhimento prevê que, após a chegada em Fortaleza, os repatriados sejam transportados para suas cidades de origem em ônibus, uma mudança significativa em relação aos voos anteriores, que contavam com suporte da Força Aérea Brasileira. Essa alteração foi implementada para otimizar o processo de repatriação, garantindo que as necessidades de cada indivíduo sejam atendidas de maneira mais eficiente.

Além do apoio imediato, o ministério informou que está realizando encaminhamentos para outros órgãos como a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Sistema Único de Saúde (SUS). O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social também desempenha um papel vital nesse processo.

No dia em questão, em uma repatriação anterior, 109 brasileiros que enfrentavam vulnerabilidades foram recebidos. Desses, 76 foram encaminhados para o Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), em um voo da FAB. As ações de acolhimento são especialmente sensíveis para grupos em situação de vulnerabilidade, como pessoas com deficiência, a população LGBTQIA+ e idosos, que recebem um tratamento mais específico dentro do MDHC. Essa atenção especializada tem como objetivo garantir que todos os repatriados possam reintegrar-se à sociedade de forma digna e respeitosa.

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