DIREITOS HUMANOS – Terapeuta e empresária falam sobre gestação no coração em processo de adoção; casal homoafetivo desafia estereótipos e preconceitos.

A adoção por casais homoafetivos tem se tornado cada vez mais comum no Brasil, desafiando estereótipos e preconceitos enraizados na sociedade. O processo de adoção envolve uma preparação emocional e afetiva intensa, que vai além da concepção biológica de ter um filho. A terapeuta Carolina Rua e a empresária Laís Guerra são um exemplo disso, decidiram adotar uma criança juntas e afirmam que a maternidade começa no coração, gestando um filho através do amor e preparação para receber uma nova vida na família.

Apesar dos avanços legais que permitem a adoção por casais homoafetivos, ainda existem resistências por parte de pressões sociais e familiares. No entanto, dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento mostram que o número de adoções por casais do mesmo sexo vem crescendo a cada ano, indicando uma mudança de mentalidade na sociedade.

Carolina e Laís, que têm uma relação de 12 anos, estão em processo de habilitação para adoção e já escolheram adotar uma criança de 0 a 5 anos, sem preferência de gênero e etnia. Elas também não colocam restrições em relação a possíveis doenças infectocontagiosas da criança, demonstrando um grande amor e comprometimento com o futuro membro da família.

Além disso, iniciativas como o Cores da Adoção têm sido essenciais no apoio a famílias que desejam adotar, fornecendo informações e suporte emocional durante todo o processo. O grupo, formado por voluntários e pais adotivos, busca celebrar todas as formas de amor e valorizar a diversidade familiar, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero dos pais.

Henrique e Ryan, um casal homoafetivo que também está em processo de adoção, destacam a importância de oferecer um ambiente acolhedor e amoroso para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Eles ressaltam que o mais importante é garantir um lar onde haja diálogo, troca e afeto, independentemente da composição familiar.

Portanto, a adoção por casais homoafetivos é um ato de amor e coragem, que desafia padrões e preconceitos, visando proporcionar uma vida digna e feliz para crianças que estão à espera de um lar acolhedor. A luta continua para que a diversidade familiar seja reconhecida e respeitada por toda a sociedade.

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