A expectativa é que 15 caravanas, compostas por lideranças de favelas, quilombos, comunidades de terreiro e movimentos sociais, compareçam ao evento. A caminhada seguirá em direção à Praça Almirante Júlio de Noronha, onde estão programadas apresentações culturais e manifestações artísticas que celebram a rica herança afro-brasileira. Dentre as atividades previstas, haverá pintura facial e uma calorosa recepção às caravanas participantes. O acesso ao local é facilitado pela estação do metrô Cardeal Arcoverde, que fica a apenas dois minutos a pé da concentração.
A data escolhida para a mobilização é significativa, pois marca o aniversário da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. Para Clátia Vieira, coordenadora do Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro, o ato representa uma reafirmação da luta por direitos e dignidade. “Sair às ruas no dia do aniversário da Marielle é reafirmar que sua luta permanece. A Marcha é um espaço de resistência, mas também de construção de futuro. Nós, mulheres negras, queremos viver e não sobreviver. Viver com segurança, com saúde, com direitos, com bem viver”, afirma.
Além das manifestações culturais, o evento terá destaque para a divulgação de um manifesto político que traz as principais reivindicações das mulheres negras brasileiras. A marcha é uma oportunidade não apenas para expressar desafios enfrentados, mas também para construir um futuro mais justo e igualitário. Em tempos de intensas lutas sociais e raciais, a mobilização promete ser um importante marco na busca por direitos e reconhecimento.