Os repatriados contarão com uma estrutura completa voltada para o recebimento humanizado. Isso incluirá acesso a alimentação, kits de higiene pessoal e suporte psicológico, além de transporte seguro para suas residências. O MDHC enfatiza que a acolhida se destina a proporcionar não apenas a reintegração desses cidadãos ao lar, mas também um ambiente acolhedor e de proteção durante a transição.
Além do suporte imediato, o ministério também realizará encaminhamentos a diversas instituições, como a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), garantindo que os repatriados tenham acesso a todos os serviços necessários. Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), os retornados poderão encontrar um suporte mais amplo, que atenda às suas necessidades específicas.
É importante destacar que o Ministério dos Direitos Humanos também está preparado para oferecer acolhimento especializado, visando atender grupos com necessidades particulares, como pessoas com deficiência, membros da população LGBTQIA+ e idosos. Esse enfoque no cuidado integral reflete um compromisso do governo em garantir que todos os cidadãos, independentemente de suas circunstâncias, sejam tratados com dignidade e respeito.
Desde fevereiro até junho deste ano, o Brasil já realizou a repatriação de 892 brasileiros em situações de vulnerabilidade no exterior, especialmente nos Estados Unidos. Essas operações, organizadas pelo Governo Federal, focam na segurança e proteção de cidadãos que se encontram em condições difíceis fora do país. O compromisso contínuo com a repatriação e o acolhimento humanitário demonstra a preocupação do governo com a segurança e o bem-estar dos brasileiros, mesmo em tempos desafiadores.