“Auschwitz testemunhou uma brutalidade indescritível, onde um milhão de seis milhões de judeus perderam suas vidas sob a barbárie nazista. Recordar esses horrores não é apenas um ato de memória, mas um gesto de compromisso com a Humanidade diante dos perigos do extremismo que ressurge nos dias atuais. Como presidente do Brasil, reafirmo meu compromisso na luta contra o antissemitismo e contra todas as formas de discriminação”, declarou Lula em nota à imprensa.
Auschwitz foi palco de uma das maiores atrocidades da história, onde mais de um milhão de judeus e outras populações perseguidas foram exterminadas brutalmente em câmaras de gás e fuzilamentos. O Holocausto, que durou cerca de meia década, vitimou aproximadamente 11 milhões de pessoas, incluindo ciganos, homossexuais, pessoas com deficiência, negros, soviéticos, poloneses, entre outros grupos considerados inferiores pelos nazistas.
O Dia da Libertação de Auschwitz também é conhecido como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, designado pela ONU. Anualmente, cerimônias oficiais são realizadas para homenagear as vítimas do genocídio, contando com a presença de sobreviventes, inclusive no museu construído no local como memória do Holocausto.
Durante a manhã, o presidente Lula conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e manifestou seu desejo de viajar à Rússia em maio para celebrar os 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial. Essa celebração marca a rendição do regime nazista após a tomada de Berlim pelas tropas soviéticas nos primeiros dias de maio de 1945.
Esses eventos históricos são importantes não apenas para a memória das vítimas, mas também para reafirmar o compromisso com a luta contra o ódio, a discriminação e o extremismo, além de valorizar a paz e a tolerância entre os povos.