Segundo relatos, a comunidade estava em festa, celebrando uma apresentação de quadrilhas juninas, quando uma equipe de 12 homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais, conhecido como Bope, invadiu o local. O clima festivo rapidamente se transformou em desespero, com os disparos disparados pelos agentes de segurança causando o óbito de Herus e ferindo outras cinco pessoas, que também estavam presentes na celebração.
O relatório apresentado pelo coronel Nogueira foi elaborado pela própria corporação e agora será analisado no âmbito de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O objetivo é esclarecer as circunstâncias da operação e investigar a conduta dos policiais envolvidos. Participaram da entrega do relatório, além do secretário, outras importantes autoridades da PM, incluindo o subsecretário-geral, coronel Luciano Carvalho de Souza, e o corregedor-geral, coronel Angelo da Costa Pereira.
Ainda nas primeiras horas após a tragédia, o procurador-geral de Justiça tomou medidas imediatas, solicitando que uma equipe de peritos se dirigisse ao Instituto Médico Legal (IML). O grupo, composto por um perito e três técnicos, realizou uma perícia independente no corpo da vítima, utilizando tecnologia de scanner de alta definição, a fim de garantir que todos os aspectos relevantes da situação fossem rigorosamente examinados.
Esse caso levanta questões cruciais sobre a atuação policial nas comunidades cariocas e o uso da força em operações, além de gerar uma discussão necessária sobre a segurança pública e os direitos dos cidadãos. A sociedade aguarda os desdobramentos das investigações e ações que serão tomadas diante deste lamentável episódio, que acabou tirando a vida de um jovem e ferindo outros cidadãos durante um momento de celebração.