O presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da parada, Cláudio Nascimento, explicou que a iniciativa visa implementar o projeto Parada Verde Rumo ao Carbono Zero, com ações para reduzir o impacto ambiental do evento. Além disso, estão previstas atividades de educação ambiental durante a Parada, com dez tendas, oficinas e a participação de ONGs. A ideia é educar os participantes sobre a importância da sustentabilidade ambiental, envolvendo a população LGBT+ e a sociedade em geral.
O responsável pela parte cenográfica da Parada LGBTI+, Almir França, adiantou que os trios elétricos do evento terão como tema a Amazônia e a Mata Atlântica. Todo o material utilizado na cenografia será reaproveitado, evitando a geração de resíduos e contribuindo para a sustentabilidade do evento. Além disso, estão sendo planejadas medidas para os próximos anos, como a produção de trios elétricos movidos a energia elétrica em 2025.
A interseção de pautas também foi destacada pelos organizadores, que ressaltaram a importância de conectar as demandas da população LGBTI+ com questões ambientais e sociais mais amplas. Para eles, é fundamental visibilizar as agendas interseccionais conectadas aos direitos humanos, incluindo pautas como racismo, misoginia e machismo. A comunidade LGBT+ também é apontada como vulnerável aos impactos da crise climática, devido à maior vulnerabilidade social de alguns grupos.
Assim, a Parada Verde do Rio de Janeiro se apresenta como uma iniciativa pioneira e importante, que busca não apenas celebrar o orgulho LGBTI+, mas também promover a conscientização ambiental e a luta por direitos e igualdade. Por meio da união de diferentes pautas e ações concretas, os organizadores esperam contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo para todos.
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