O pai do menino, Leonel Andrade Santos, também foi uma vítima da violência policial, sendo morto durante a Operação Verão realizada no início deste ano. Segundo informações da Polícia Militar, o disparo que atingiu Ryan provavelmente partiu da arma de um policial. Além do menino de 4 anos, dois outros menores de idade também foram atingidos durante a mesma operação. Um dos adolescentes, Gregory Ribeiro Vasconcelos, de 17 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, enquanto o outro adolescente, de 15 anos, passou por cirurgia e está fora de perigo.
Durante o enterro, o ouvidor Claudio Aparecido da Silva conversou com a imprensa presente no local e expressou sua indignação com a presença dos policiais no cemitério. Ele destacou a falta de respeito aos direitos fundamentais das pessoas e questionou se não seria mais possível realizar atos fúnebres sem a interferência policial. O ouvidor também denunciou uma abordagem abusiva feita por policiais da Força Tática contra um rapaz que estava próximo ao local do enterro.
Diante desses acontecimentos, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo se pronunciou informando que irá analisar as denúncias e reforçou o policiamento preventivo e ostensivo na região desde a ocorrência. Além disso, outro caso de violência envolvendo a Polícia Militar paulista foi registrado na cidade de São Paulo, onde um homem negro foi morto por um policial militar fora de serviço após tentar furtar produtos de um minimercado. A Secretaria da Segurança Pública está investigando todas as circunstâncias desse caso.
Esse episódio levanta questionamentos sobre a conduta da Polícia Militar no estado de São Paulo e ressalta a importância de uma atuação mais cautelosa e respeitosa por parte dos agentes de segurança. A comunidade e as autoridades investigativas devem garantir que casos como esses sejam esclarecidos e que a justiça seja feita em prol da pacificação da sociedade.