A operação mobiliza uma força-tarefa de 16.508 agentes de segurança em todo o território nacional, enfatizando a seriedade com que o governo trata o tema. O dia 7 de agosto também marca o “Dia D” da mobilização, que coincide com o 19º aniversário da promulgação da Lei Maria da Penha. Esse marco temporal é significativo, pois ressalta que, apesar dos avanços legais, os índices de violência contra a mulher continuam preocupantes e elevados.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que o investimento total na operação foi de R$ 2 milhões. Esse montante foi utilizado para custear diárias de policiais civis e militares que atuam no cumprimento de mandados de busca e apreensão, bem como nas prisões de acusados, especialmente em regiões onde não há delegacias especializadas. Além das ações repressivas, também foram promovidas campanhas educativas de prevenção que atingiram 382.114 pessoas. Essas iniciativas incluíram palestras e distribuição de panfletos, reforçando a importância da conscientização e da prevenção da violência de gênero.
A coordenação da operação foi realizada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Participaram da ação 26 estados e o Distrito Federal, com diligências realizadas em 335 municípios, o que demonstra o alcance e a integralidade do esforço.
Em São Paulo, a Polícia Civil também executou uma operação focada no cumprimento de mandados contra autores de violência doméstica, reafirmando o compromisso das autoridades em proteger as mulheres e demonstrar que elas não estão sozinhas. Canais de denúncia, como o 190 e o serviço de atendimento à mulher pelo telefone 180 e WhatsApp, foram reforçados, permitindo que as vítimas tenham um caminho seguro para buscar ajuda. A união de forças governamentais e comunitárias é essencial para combater essa grave questão social e promover um ambiente mais seguro para todas as mulheres.