DIREITOS HUMANOS – Operação Shamar: 50 mil agentes unem forças no enfrentamento à violência contra mulheres durante Agosto Lilás e em celebração à Lei Maria da Penha.

No contexto do mês de conscientização sobre o combate à violência contra as mulheres, denominado Agosto Lilás, inicia-se mais uma edição da Operação Shamar, uma iniciativa significativa de enfrentamento à violência doméstica e familiar, além do feminicídio. A palavra “Shamar”, oriunda do hebraico, traduz-se como cuidar, proteger e vigiar, ressaltando a essência das ações desta operação.

Nesta edição, aproximadamente 50 mil agentes de segurança estarão mobilizados em 2 mil municípios brasileiros, e o período de atuação se estenderá até o dia 4 de setembro. Esta operação é especialmente significativa, pois coincide com o aniversário da Lei Maria da Penha, que celebrará 19 anos de promulgação no próximo dia 7. A data é um marco importante na luta pela proteção dos direitos das mulheres no Brasil.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério das Mulheres, será realizada uma força-tarefa para intensificar o atendimento às mulheres em situação de violência, além de garantir o cumprimento de medidas protetivas de urgência e mandados de prisão. Um dos objetivos centrais é assegurar que as denúncias recebidas por meio do Ligue 180 sejam rapidamente direcionadas a pontos focais estaduais, visando uma resposta mais ágil e efetiva.

Para o custeio das diárias de policiais em deslocamento e a realização de ações educativas de prevenção à violência de gênero, foram destinados R$ 2 milhões. As atividades educativas têm como finalidade sensibilizar a sociedade sobre os direitos das mulheres e os canais de apoio disponíveis, reforçando a importância de uma atuação conjunta no combate à violência.

A Operação Shamar está integrada ao programa Mulher Viver sem Violência, que busca ampliar e integrar serviços de atendimento às mulheres em todo o país. A proposta central da operação é dar visibilidade a iniciativas voltadas à segurança pública e à justiça, incentivando a denúncia e a quebra do ciclo de violência.

Coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, a operação conta com a colaboração de múltiplos órgãos, incluindo a Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, além de várias outras instituições que atuam na proteção das mulheres. As secretarias de segurança pública de todas as unidades federativas contribuem ativamente, utilizando Centros Integrados de Comando e Controle para potencializar a eficiência das intervenções.

Este conjunto de ações visa não apenas a proteção imediata das mulheres, mas também um impacto duradouro na cultura de prevenção e no enfrentamento à violência de gênero em todo o Brasil.

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